segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Os principais tipos de violência doméstica

    Violência não é apenas quando ocorre agressão através de beliscões, mordidas, socos, tapas, pontapés, queimaduras e perfurações por arma branca ou de fogo.
     A violência contra mulher se apresenta nas seguintes formas:
Psicológica- ameaças, acusações, critícas, que apesar de não deixarem marcas aparentes, atingem a auto-estima;
     Patrimonial- quando a mulher tem seus pertences, documentos e objetos destruídos;
     Sexual- quando a mulher é forçada a manter relações sexuais com quem não deseja, ou quando não quer e faz o que não quer;
      Moral- xingamentos comparações, ironias e ofensas.
      Por isso quando nperceber que está sofrendo um desses tipos de violência procure ajuda , e não deixe que o pior aconteça

  

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tudo começa com um simples tapinha, e depois....

       Tudo começa com um simples tapinha, e depois tudo vai se transformando, a violência vai aumentando cada vez mais, e o que era apenas uma discursão se tranforma num campo de batalha, e a mulher fica frágil diante de tamanha agresão, pois não pode lutar contra um homem, porque sabe que vai sair perdendo, porque ele  muito mais forte que ela, daí você já pode imaginar o tamanho da covardia.    
      Por isso aconselho as mulheres que não deixe que isso aconteça, que percam o medo e denuncie, não deixe isso acntecer, porque você pode ser a próxima vítima fatal.
Violência contra mulher tem que acabar! DENUNCIE JÁ!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Violência contra criança e adolescente


   A violência contra a criança e o adolescente representa, atualmente, um grave problema de saúde pública no mundo que sempre esteve presente nas sociedades, no entanto, só passou a ter representatividade no Brasil a partir da década de 80, quando foi instituído o Estatuto da Criança e do Adolescente e quando o governo instituiu a notificação compulsória destes agravos à saúde. Os tipos mais freqüentes de violência são: a negligência e as violências física, sexual e psicológica. A atuação do enfermeiro é fundamental no processo de identificação dos maus tratos, de conscientização do agressor, ensino de métodos alternativos de disciplina, notificação e, principalmente, na educação em saúde. O estudo é do tipo exploratório, fundamentado em pesquisas bibliográficas. Seu objetivo consiste em apontar os principais tipos de violência que acometem crianças e adolescentes, bem como tornar evidente o papel da enfermagem frente a essa realidade preocupante. Palavras-chave: violência contra a criança e o adolescente, violência doméstica, enfermagem.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Violência dentro de casa

  Grande parte dos casos de violência e maus-tratos contra idosos são cometidos por pessoas próximas à vitima – o vizinho, o amigo e, principalmente, os seus familiares. Antônio Quelce Salgado, presidente do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo e membro do Conselho Nacional do Idoso, explica que a violência contra os idosos pode acontecer de várias formas, desde a violência psicológica, que se manifesta pela negligência e pelo descaso, até as agressões físicas. São comuns os casos de filhos que batem nos pais, tomam seu dinheiro, dopam-nos, deixam passar fome ou não dão os remédios na hora marcada. Casos como esses últimos são chamados de abandono material.
Link para essa postagem: http://www.serasaexperian.com.br/guiaidoso/99.htm

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


 É na família onde tudo começa; sua função é importante para o desenvolvimento da criança e do adolescente, pois não só os torna aptos, como também pode qualificá-los como inaptos e até desajustados para viver em sociedade.
A partir do momento em que o núcleo familiar se desestrutura, por diversos e conhecidos fatores, podem resultar atos violentos e agressivos ameaçadores do convívio familiar; pode-se dizer que daí passa-se ao que doravante se donominará violência doméstica contra a criança e o adolescente, exteriorizada como abuso do poder disciplinar e coercitivo dos pais ou responsáveis em relação aos filhos e pupilos. Tal abuso pode durar dias, meses ou anos porquanto, enquanto não levado ao conhecimento das agências oficiais de proteção, tudo se reveste com a característica do sigilo, vale dizer melhor, em família de regra prevalece a “lei do silêncio".

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Homem é preso após bater em mulher em delegacia no RJ

 Policiais civis da Delegacia do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, prenderam em flagrante na terça-feira,31 de setembro, Helton de Castro Gonçalves, 32 anos, pelo crime violência doméstica contra sua companheira. 
A vítima estava com Gonçalves para registrar uma ocorrência, quando foi ameaçada e agredida com um soco na barriga diante de um policial que a atendia.
De imediato, a autoridade deu voz de prisão ao homem, que foi enquadrado na lei Maria da Penha.
Em depoimento, ele alegou que batera na companheira porque ela havia lhe informado que iria reatar o casamento com seu ex-marido, o que o deixou enfurecido.

Maus tratos infantil

O abuso infantil, ou maltrato infantil, é o abuso físico ou psicológico de uma criança, por parte de seus pais - sejam biológicos ou adotivos - por outro adulto que possui a guarda da criança, ou mesmo por outro adultos próximos à criança (parentes e professores, por exemplo).
O abuso infantil envolve a imperícia, imprudência ou a negligência (estes elementos constituem a definição legal de "culpa") ou um ato praticado com dolo por parte do adulto contra o bem-estar ou a saúde da criança, como alimentação ou abrigo. Também comumente envolve agressões psicológicas como xingamentos ou palavras que causam danos psicológicos à criança, e/ou agressões de caráter físico como espancamento, queimaduras ou abuso sexual (que também causam danos, psicológicos inclusive).
Os motivos do abuso infantil são vários, entre elas, destacam-se a própria ingnorância do que é abuso infantil - neste sentido veja-se quão nóvel é a temática no nosso Brasil da síndrome da alienação parental , e, é claro, os resultantes de transtornos vários da mente humana, além de vícios, como o alcoolismo e o uso de drogas ilegais. Muitas vezes, os pais/cuidadores da criança são pobres ou possuem pouca educação, e podem tentar impedir o acesso da criança aos serviços médicos necessários, evitando a descoberta do abuso por  parte dos médicos.
  Link para essa postagem.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Caso Advogada Mercia Nakashima

Até que ponto a crueldade humana pode chegar. A advogada Mercia Nakashima, 23 anos, estava desaparecida a vários dias desde o dia 23 de maio.As buscas que duraram 19 dias,terminou dia 11/06 a beira da represa, na cidade de Nazaré Paulista, Grande São Paulo. Um homem voluntário que também estava ajudando a família a encontrar Mércia Nakashima, ele avistou do lado oposto àquele em que, na quinta, o carro foi encontrado com quatro metros de profundidade dentro da represa.

A omissão da família diante de abuso sexual contra crianças e adolescentes


  A violência sexual atinge todas as faixas etárias, especialmente a crianças e adolescentes, cujo evento vem assumindo proporções, devido ao sofrimento excessivo atribuído ás vítimas, impedindo o desenvolvimento físico e psicológico, causando seqüelas imensuráveis, principalmente quando a agressão se dá pelo próprio responsável. Está pesquisa insere-se no campo da Psicologia Social e busca compreender os motivos que levam a omissão do abuso sexual. Diante disso, foi realizada a análise das discussões a fim de verificar os conceitos acerca do abuso, quem são os abusadores e porque esse ato é tão ocorrente dentro das famílias. Os resultados apontam que a omissão e o medo de enfrentar o problema são os maiores aliados de quem vive o problema do abuso sexual de crianças e adolescentes, seja por parte da vítima ou de quem convive com ela, ou seja, a mãe. Assim, a denúncia do agressor que na maioria das vezes é o pai ou padrasto não acontece pois o medo das conseqüências que essa denuncia pode causar é latente na vítima.

Idosos sofrem violência em casa e nas ruas


      Os idosos e as crianças estão entre as principais vítimas de violência doméstica e raras vezes conseguem se livrar do agressor e recomeçar uma vida saudável. Os maus-tratos não são exclusividade de países pobres, como o Brasil, e se tornam motivo de preocupação em todas as sociedades. Nos Estados Unidos, cerca de 2 milhões de idosos acima de 65 anos sofreram algum tipo de agressão. Dados do Conselho Nacional de Pesqusia norte-americano revelam que os estados não possuem profissionais capacitados para lidar com o assunto e faltam informações sobre as causas de abusos contra idosos.
Link p/ esta postagem: http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env03.htm

Violência doméstica infantil


               Tem se tornado crescente no Conselho Tutelar de Picos, o número de registros de denúncias anônimas relacionadas à violência contra crianças no convívio familiar. Segundo o presidente da instituição, Alcebíades Araújo, algumas dessas ocorrências são de brigas entre casais, onde os filhos ficam expostos e acabam sendo envolvidos em agressões.
    O número de denúncias recebidas demonstra que “as pessoas não estão mais permitindo, que estão vendo o número de crimes graves na cidade de Picos e percebendo que isso é fruto da violência doméstica", acrescentando que "a partir do momento que a população faz seu papel de cidadã, constatando a irregularidade e denunciando, conseguimos trabalhar com maior eficiência”.

Mulher é morta a facadas em SP


  Uma mulher foi morta a facadas pelo próprio marido em Marília, no interior de São Paulo. Marta Ferreira da Silva foi golpeada até a morte em frente da filha, uma criança de cinco anos.
A menina presenciou a mãe sendo morta pelo próprio pai, que está foragido desde o dia do crime. Segundo a polícia, ele deixou um recado antes de fugir: “para cadeia não volto mais”.
  A arma do crime foi apreendida pelos policiais, que investigam as causas do crime. De acordo com a família da vítima, as brigas entre o casal eram constantes e Marta queria se separar do marido, que se recusava a aceitar o rompimento.
Link p/ esta postagem:

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mulher de Dado Dolabella pede separação alegando agressões

Dezesseis dias depois de ser condenado a 2 anos e nove meses de prisão em regime aberto por agredir fisicamente a atriz Luana Piovani, no dia 22 de outubro de 2008, numa boate do Rio de Janeiro, o ator Dado Dolabella dispara na dianteira pelo título de Mel Gibson brasileiro.

A publicitária Viviane Sarahyba, com quem Dado estava casado desde setembro do ano passado, deu entrada num processo na 1º Vara de Família do Rio de Janeiro, pedindo a separação conjugal. Segundo Viviane, ela era constantemente agredida fisicamente durante o período em que permaneceu casada com Dado.

A juíza Maria Cristina Brito de Lima determinou que Dado deve retirar-se do apartamento onde mora com Viviane levando consigo apenas documentos e objetos de uso pessoal. A meretíssima justificou a decisão com o que chamou de “farta documentação que comprova que a autora (Viviane) vem sofrendo agressões físicas”. A determinação deve ser cumprida de imediato.

Dado e Viviane têm um filho, o segundo do ator, que descobriu, quando já estava casado com a publicitária, que era pai de outra criança de 4 meses, fruto de um relacionamento efêmero. Eles estavam casados há onze meses, desde que Dado deixou o reality show A Fazenda, da TV Record, em que ganhou 1 milhão de reais.

Caso Eloá Cristina

Caso Eloá Cristina se refere ao mais longo sequestro em cárcere privado já registrado pela polícia do estado brasileiro de São Paulo que adquiriu grande repercussão nacional e internacional.

                                    O sequestro

Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André (Grande São Paulo), onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, restando no interior do apartamento, em poder do sequestrador, Eloá e sua amiga Nayara Silva.
No dia 14, Eduardo Lopes, o advogado do sequestrador, passou a acompanhar as negociações do cliente com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Às 22h50min desse dia, Nayara Rodrigues, 15 anos, amiga de Eloá, foi libertada, mas no dia 15 a policia paulista mandou-a de volta para continuar as negociações.
Após mais de 100 horas de cárcere privado, policiais do GATE e da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta - alegando, posteriormente, ter ouvido um disparo de arma de fogo no interior do apartamento - e entraram em luta corporal com Lindemberg, que teve tempo de atirar em direção às reféns. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada em uma maca, foi levada inconsciente para o Centro Hospitalar de Santo André. O sequestrador, sem ferimentos, foi levado para a delegacia e, depois, para a cadeia pública da cidade. Posteriormente foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na cidade de São Paulo.
                                 Fim do sequestro
Eloá Pimentel, baleada na cabeça e na virilha, não resistiu e veio a falecer por morte cerebral confirmada às 23h30min de sábado (18 de outubro).

                                    Julgamento

No dia 8 de janeiro de 2009 o juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André, determinou que Lindemberg  irá a juri popular pela morte da ex-namorada. Durante o interrogatório, Lindemberg  — orientado por sua advogada — preferiu não dar declarações, permanecendo de cabeça baixa, enquanto ouvia o resumo do caso.


vídeo em homenagem a Eloá Cristina

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Violência contra idosos

                      Família responde por 80% das agressões contra idosos
Quem deveria cuidar e proteger, na maioria dos casos de violência contra os idosos, são os principais autores dos crimes. O alerta é do delegado Gilberto Peranovich, da Delegacia do Idoso de São Bernardo. De janeiro a agosto, a delegacia registrou 120 boletins de ocorrência que resultaram na abertura de 100 inquéritos policiais. "O abandono e os maus-tratos são os casos mais comuns. E em 80% das vezes, o agressor é da família.
       Muitas ocorrências acontecem devido ao envolvimento com drogas. Tem sido frequente netos e netas que usam os avós para conseguir dinheiro para drogas e filhos alcoólatras que importunam esses idoso.
Respeite os mais velhos       
        






segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Caso Isabella Nardoni

O caso Isabella Nardoni refere-se à morte da menina brasileira Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, defenestrada do sexto andar do Edifício London no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008.[1]
O caso gerou grande repercussão nacional e, em função das evidências deixadas no local do crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da criança, foram condenados por homicídio doloso triplamente qualificado, e vão cumprir pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias, no caso dele, com agravantes pelo fato de Isabella ser sua descendente, e 26 anos e 8 meses de reclusão no caso de Anna Jatobá, ficando caracterizado como crime hediondo. A decisão foi proferida pelo Juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana em São Paulo.                                     
                                                        O caso
Isabella Nardoni foi encontrada ferida, no dia 29 de março de 2008, no jardim do edifício London, após ter sido jogada de uma altura de seis andares. No apartamento, que pertencia a seu pai, moravam além dele a madrasta da menina e dois filhos do casal, um de onze meses e outro de três anos. A menina chegou a ser socorrida pelos bombeiros mas não resistiu e morreu a caminho do hospital.
O pai de Isabella teria afirmado em depoimento que o prédio onde mora fora assaltado e a menina teria sido jogada por um dos bandidos. Segundo divulgado pela imprensa ele teria dito que deixou sua mulher e os dois filhos do casal no carro e subiu para colocar Isabella, que já dormia, na cama. O pai da vítima teria descido para ajudar a carregar as outras duas crianças, respectivamente de 3 anos e 11 meses, e, ao voltar ao apartamento, viu a tela cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio. Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto teriam passado de 5 a 10 minutos, de acordo com o depoimento do pai.
Dias após, a investigação constatou que a tela de proteção da janela do apartamento foi cortada para que a menina fosse jogada e que havia marcas de sangue no quarto da criança.

                            O anjo que se foi                          oO

Violência doméstica lidera ranking de agressões contra crianças e adolescentes

 Os pais são os principais agressores contra crianças e adolescentes. A constatação pode ser vista na página da internet que mantém atualizadas as denúncias dos Conselhos Tutelares de todo o país, enviadas ao Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia). São 186.415 registros, de 1999 até hoje.
Também constata-se que os números de agressões contra crianças e adolescentes são altos pelo Disque 100, sistema que permite que qualquer um faça denúncias, inclusive anônimas. Em números absolutos, os casos de agressão por negligência ou agressão física e psicológica são 54.889 dos 111.807 registros. Isso representa 67,40% do total. Entre os registros, 242 são denúncias de violência com morte da criança ou do adolescente.

Lei Maria da Penha

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil  Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

                                      O nome

O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha (também conhecida como Leticia Rabelo) Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.

                                          A lei

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos.


   

                                          

 

Uma em cada quatro brasileiras sofre com violência doméstica

  As mulheres vítimas de violência doméstica na América Latina se submetem aos maus-tratos porque não dispõem de condições financeiras para sobreviver sem a ajuda dos companheiros, maridos e namorados. No Brasil, 24% das entrevistadas disseram que, apesar das agressões que sofrem, não se separam porque não têm como se sustentar.
Uma em cada quatro brasileiras sofre com a violência doméstica. A cada 15 segundos, uma mulher é atacada no Brasil.
  A conclusão é de um estudo da organização não governamental (ONG) Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos (Cohre), intitulado Um Lugar no Mundo. A ONG tem sede em Genebra, na Suíça. O estudo, divulgado nesta sexta-feira, mostra que, na América Latina, os índices de violência doméstica são elevados. A pesquisa informa que, na região, de 30% a 60% das mulheres sofreram agressões.
  No Brasil, 70% das vítimas de violência foram agredidas dentro de casa e, em 40% dos casos, houve lesões graves. Das mulheres assassinadas no país, 70% sofreram agressões domésticas. A ONG informa ainda que esses problemas afetam, principalmente, as mulheres pobres que vivem em comunidades carentes.
A maior parte das vítimas não exerce atividades profissionais fora de casa. No Brasil, 27% das entrevistadas disseram que se dedicam ao lar. Na Argentina e na Colômbia, 25% das mulheres se declararam como donas de casa. Algumas delas afirmaram que não têm outras atividades profissionais por desejo dos maridos, companheiros e namorados.
  Por muito tempo, a relação entre violência doméstica e direito à habitação tem sido negligenciada pelos políticos. É tempo de os governos da América Latina corrigirem este erro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Trabalho infantil

O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.

O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.

A exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos. Um exemplo de um destes países é o Brasil, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos.

Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário.

Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes puni-los. A ação da justiça aplica-se mais a quem contrata menores, mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas.

Violência Doméstica

A violência doméstica é um problema que atinge milhares de crianças, adolescentes, e mulheres.
Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.
Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.
Violência Física
Violência física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comum murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão ativa e física, também é considerado violência os atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis.
Violência Psicológica
A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.
Violência Verbal
A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres.
Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "Você tem outra(o) .... você olhou para fulana(o) ... confesse, você queria ter ficado com ela(e)" e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim.